Ranking das Escolas – Exames Nacionais 2020

F Foram hoje divulgados pela comunicação social os “Rankings das escolas”, elaborados com base nos dados disponibilizados pelo Ministério da Educação.

 

 

 

 Como anualmente, o colégio analisa esta informação, no sentido de melhorarmos e evoluirmos, mas tendo presente a informação que os jornais não analisam: quem são os alunos que realizaram cada um destes exames? Qual era a sua situação escolar? Quais eram os seus objetivos? Qual era o seu PDA (Plano de Desenvolvimento do Aluno) que o nosso colégio implementa?

 

Temos de ter presente que este ano letivo, pela primeira vez, os exames nacionais foram facultativos. Só realizaram exames nacionais os alunos que deles precisavam como prova de ingresso no ensino superior. O que para os alunos do 11.º ano foi uma decisão difícil de tomar… “Qual será a minha prova de ingresso daqui a um ano quando for para a universidade? Ainda não decidi que curso quero seguir…”. A nossa postura foi a seguinte: “Em caso de dúvida, não deixem de realizar o exame nacional que vos pode vir a ser útil. Vale sempre a pena realizarem o exame. Não só é um importante momento de aprendizagem, como também vos permite ter mais opções no futuro e aferir sobre a vossa preparação.” Com esta postura, não estamos a selecionar alunos para “ficar bem na fotografia”. Estamos a acolher, a motivar e a incentivar cada aluno, independente do seu nível e objetivos.

Mantendo esta atitude de inclusão e preparação para a vida futura, também incentivamos os alunos do ensino profissional a realizarem exames nacionais, para assim terem mais opções no seu futuro. Estes alunos realizaram exames como alunos autopropostos e, embora tenham um acompanhamento do colégio para os ajudar na preparação dos exames nacionais, este trabalho não se pode comparar ao realizado com os alunos do ensino secundário dos cursos científico-humanísticos que frequentam um currículo desenhado para os exames nacionais. Somos dos poucos colégios no país que integra também esta realidade, dando o nosso contributo para a inclusão de todos os alunos numa sociedade melhor.

Este ano, vários jornais optaram por juntar as classificações dos alunos internos dos cursos científico-humanísticos com as dos alunos dos cursos profissionais, fazendo com que a posição do colégio não reflectisse o trabalho realizado ao longo de todo um percurso escolar, pois misturaram alunos e contextos completamente diferentes. Foi o caso do Jornal Público e do Jornal Expresso, para citar apenas dois de âmbito nacional. Já o Jornal Observador optou por considerar apenas as provas de alunos dos cursos científico-humanísticos, permitindo assim uma melhor análise do trabalho realizado pelo colégio.

O Expresso considerou 69 provas realizadas no colégio (das quais apenas 32 foram realizadas por alunos dos cursos científico-humanísticos), indicando uma média de 11,67 valores nos exames realizados. Com este critério, o CEI fica posicionado na posição 585 a nível nacional. Tomando como exemplo a disciplina de Biologia e Geologia, a média obtida em todas as provas realizadas no colégio foi de 8,62 valores.

O Público considerou 48 provas realizadas no colégio, indicando uma média de 11,63 valores nos exames realizados. Com este critério, o CEI não é posicionado no ranking, pois o critério aplicado foi: “Escolas com menos de 62 provas não são ordenadas no ranking”.

O Observador considerou as 32 provas realizadas no colégio pelos alunos dos cursos científico-humanísticos, indicando uma média de 13,99 valores nos exames realizados. Com este critério, o CEI fica posicionado na posição 137 a nível nacional. Tomando ainda como exemplo a disciplina de Biologia e Geologia, a média obtida pelos alunos dos cursos científico-humanísticos foi, neste caso, de 18,1 valores (quase 10 valores acima da média considerada pelo Jornal Expresso).

Tendo presente a informação disponibilizada pelo Jornal Observador, que considera apenas os alunos dos cursos científico-humanísticos, o nosso colégio ficou posicionado, entre as cerca de 600 escolas do país, desta forma:

• História A: 1.º lugar do país
• Biologia e Geologia: 3.º lugar do país
• Filosofia: 2.º lugar do país
• Matemática: 125.º lugar do país
• Geometria Descritiva: 137.º lugar do país
• Português: 298.º lugar do país
• Economia: 307.º lugar do país

 

Porquê?

Porque a aluna que fez o exame nacional de História A no CEI, que fez todo o seu percurso escolar no nosso colégio, usou o exame de História A como prova de ingresso para entrar na sua 1.ª opção no curso Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa.

Porque os alunos do 11.º ano que realizaram o exame nacional a Biologia e Geologia e a Filosofia são alunos que têm como objetivo entrar no curso que quiserem, nas melhores faculdades do país.

Na disciplina de Economia A, em que nos posicionamos mais abaixo no ranking nacional, tivemos uma aluna que obteve 19,6 valores no exame nacional, mas não deixamos de incentivar dois alunos que tiraram negativa a fazerem o exame, mesmo que eles tenham dito “não vou precisar do exame para nada”.

 

Mais do que os resultados nos exames nacionais, importa muito saber se os nossos alunos conseguiram alcançar os seus objetivos. Por isso, foi com orgulho que verificamos, em setembro de 2020, que, na sua maioria, os nossos alunos ficaram colocados nos cursos da sua escolha.

 

Além disso, importa saber se preparamos muito bem os nossos alunos, não só para entrar na faculdade, mas também para sair da faculdade com bons resultados e preparados para a vida ativa como excelentes pessoas e excelentes profissionais. Sobre isso, infelizmente, não há nenhum ranking de escolas, mas há o feedback e o testemunho que recebemos das famílias e dos nossos ex-alunos, que falam por si mesmos.

Realçamos que na sua maioria os nossos alunos concluem a sua licenciatura no tempo mínimo de frequência com excelente classificação e muitos destacam-se pelo conhecimento que têm, capacidade de trabalho e atitude. Estas características são as que o mercado de trabalho mais valoriza e que no futuro farão a diferença.

Por tudo isto, continuamos atentos às informações que nos chegam dos rankings, mas também ao percurso de cada aluno, orientando-nos sempre para o melhor trabalho de forma individualizada, tendo presente as capacidades e objetivos de cada um, numa atitude de inclusão e preparação para a vida. Daí o lema: Somos uma escola para a vida.