25 anos do Centro de Educação Integral

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I Inauguração das instalações desportivas - pavilhão gimnodesportivo e instalações ao ar livre

No passado dia 5 de setembro, tiveram início as comemorações dos 25 anos do Centro de Educação Integral (CEI). Pais, alunos, professores e várias outras entidades estiveram presentes para, em conjunto com a Direção desta escola, celebrarem esta data.

Pelas 17.30h, realizou-se no renovado auditório uma Eucaristia de ação de graças presidida pelo pároco de S. João da Madeira, Pe. Domingos Milheiro, coadjuvado pelo Rev. Pe. Valente de Matos. Participaram e alegraram esta celebração muitos alunos, pais, professores e amigos desta instituição. Foi uma oportunidade para agradecer a Deus a inspiração e a tenacidade necessárias para iniciar e dar continuidade a este projeto escolar que se desenvolve desde 1988. Foi nesse sentido a intervenção do Rev. Pe. Valente que destacou a capacidade de sonhar e de implementar a par da austeridade e do rigor do diretor e fundador do CEI, Dr. Joaquim Valente.

Terminada a Eucaristia, foram os convidados conduzidos ao átrio do bloco de aulas, onde decorreu a cerimónia protocolar que contou com as intervenções do Professor Doutor Joaquim Azevedo, Professora Doutora Lurdes Veríssimo, Pe. Domingos Milheiro, Dr. António Sarmento, Doutor Rodrigo Queirós e Melo, Eng. Ricardo Figueiredo presidente da Câmara Municipal, para além de outras entidades presentes.

Os filhos dos diretores do CEI, Ana Lúcia, Isabel, Francisco e Jacinta, conduziram os trabalhos que iniciaram com uma intervenção onde procuraram destacar a alegria do percurso feito pela escola que eles frequentaram desde a sua fundação.

Interveio, de seguida, o diretor do CEI que sublinhou a ideia de que o CEI continua a trabalhar com dedicação em busca do sucesso, ancorando-se em valores fundamentais como a solidariedade, a justiça e a verdade, entre outros. Acima de tudo, nos valores da família e na busca de uma educação integral. Referiu também que o ensino privado constitui-se como uma mais-valia, permitido por lei e necessário à sociedade. É frequentemente um laboratório de experiências pedagógicas que pode enriquecer o ensino ministrado nas escolas do Estado. Aliás, o Estado não pode deter o monopólio do ensino em Portugal. Além disso, os impostos pagos pelos pais que optam pelas escolas do ensino particular, pagos por estas escolas, pagos pelos trabalhadores e os gastos que o Estado evita com os alunos que as frequentam deveriam fazer com que o Estado olhasse estas instituições de outra forma.

Na sua intervenção, o Professor Doutor Joaquim Azevedo optou por destacar a ideia de liberdade. No seu entender, vivemos num país que não gosta de liberdade e, por isso, vale a pena celebrar estes projetos porque eles valorizam a liberdade. Na generalidade, as escolas particulares têm gestão muito clara, têm estrutura, têm valores e por isso são projetos louváveis e de existência inquestionável. No seu entender, a dificuldade de afirmação destes projetos passa também por se ter enraizado no país a ideia perversa de que o que é bom é público e o que é privado é mau. Mas, na verdade, os pais e os alunos são público e o que se faz nestas escolas é serviço público de qualidade, devidamente enquadrado na legislação em vigor que, contudo, se torna, frequentemente, um obstáculo à salutar liberdade e autonomia destes projetos educativos.

A Professora Doutora Lurdes Veríssimo, professora da UCP, destacou na sua comunicação a relação família/escola. Usou, para ilustrar, a metáfora do barco para se referir ao processo de educação de um aluno. Nesse sentido, será bom que os remos que o orientam, a família e a escola, colaborem entre si, tenham objetivos comuns. É muito importante, pois, que a participação da família nunca deixe de existir. É preciso que esteja na escola sempre e de forma adequada, ao contrário do que comummente acontece, muito presente nos primeiros anos de escolaridade e praticamente ausente nos seguintes. Para que tal não aconteça, sugeriu que as escolas promovam a formação de pais.

Destacou de seguida alguns fatores que matam a escola e que facilitam a escola. No primeiro caso, mata a escola a desautorização mútua, os “complicómetros”, tantas vezes ativados que de uma lado, quer de outro, e o contacto só quando há problemas. No segundo, facilita a escola a promoção dos contactos personalizados e a capacidade de trocar de papéis. Quando nos pomos no lugar do outro, podemos ver o problema de outra forma e encontrar uma solução mais sábia.

E terminou com uma sugestão: e porque não habituarmo-nos a saborear o que há de bom na escola.

O Rev. Pe. Domingos Milheiro destacou algumas ideias que considerou pertinentes em matéria de educação. Em primeiro lugar, afirmou que a educação é boa para o futuro. Não uma educação qualquer mas uma educação baseada na família, nos valores da família, possível em pequenos grupos, porque dessa forma se cuidam melhor os valores. Os grandes agrupamentos, as turmas com elevado número de alunos não favorecem a educação que promove os valores. Promovem um ensino de massas, sem rosto e sem valores. E sublinhou, neste ponto, a difícil tarefa dos professores cujo sofrimento, motivado pela dificuldade de ensinar neste contexto, destacou.

Afirmou que a fé é a luz de que mais precisamos, alegando que o Homem não tem capacidade de ser a luz de que precisa e que procura. As respostas para as perguntas fundamentais escapam ao homem que não descansará enquanto não as procurar em Deus. E será deste encontro que nascerá a esperança que tanta falta faz. Por isso, terminou, dizendo que educar é uma grande missão.

Seguiu-se a intervenção do Dr. António Sarmento, presidente da AEEP, que destacou o papel desta escola ao serviço da liberdade de ensinar e de aprender. Por isso, deu os parabéns aos pais, aos professores, aos alunos e aos diretores pelo trabalho realizado ao longo destes 25 anos de existência.

Terminou com a notícia da aprovação em Conselho de Ministros do Novo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo que prevê alterações importantes quer para as escolas, quer para as famílias que optam por este ensino.

Por último interveio o Eng. Ricardo Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, referindo que o CEI é fonte de orgulho para a cidade e para a região. Considerou esta instituição como um magnífico exemplo de empreendedorismo que se traduz em serviço público e que enobrece a família que o lidera. Constitui, por isso, um excelente contributo para a qualidade da educação promovida pelas escolas do concelho.

Esta cerimónia terminou com o lançamento da revista evocativa 25 anos do CEI, cuja coordenação esteve a cargo do Eng. Francisco Jacinto e do Dr. Antero Afonso, e com o descerramento da obra em azulejo da autoria do designer Carlos Soeira.

Com a chegada do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Dr. Castro Almeida, às instalações do CEI procedeu-se de imediato à inauguração do pavilhão gimnodesportivo e dos outros espaços desportivos envolventes.

Depois do jantar volante, decorreram as atividades previstas no pavilhão. Participaram vários grupos de alunos com números de ginástica e dança. Por fim, a convite do CEI, equipa de juvenis feminino de Desporto Escolar campeã mundial pela FISEC (Fédération Internationale Sportive de l’Enseignement Catholique) fez uma demonstração de vólei que impressionou pela qualidade técnica demonstrada.

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